Fanfic : Percabeth ( nao recomendado para menores de 16 anos )

 

Meu sonho começou com a imagem de minha mãe explodindo em fumaça dourada e Grover desacordado encostado em árvore que depois de um tempo pude perceber que era o pinheiro de Thalia, quando de repente senti mãos delicadas a me sacudir.Era minha mãe que dissera que ouviu meus gritos e veio ver o que estava acontecendo, contei a ela do meu sonho que por sinal era muito parecido com a noite em que eu chegara ao acampamento meio – sangue.

–Mãe,você acha que meu sonho significa alguma coisa?

–Que você...Que você tenha que volta lá,talvez,ah Percy sabe que não sou boa em interpretar sonhos.

Eu assenti com um sorriso forçado.

Voltei a dormir, mas não tive mais pesadelos e sim um lindo sonho com uma menina de olhos cinzentos e cabelos loiros caminhando na praia.acordei com minha mãe me chamando pra tomar café.

–Perseu! Pare de babar nesse travesseiro e venha comer, é o seu último dia de escola e não quero que se atrase.

–Já vou mãe- disse eu ainda deitado

Depois de fazer minha higiene matinal fui à cozinha, tomei café e saí para a escola

No caminho fiquei pensando na menina que eu vira em meu sonho, era Annabeth, fazia mais de quinze dias que não via minha namorada (como é legal falar isso)pensar em Annabeth me deixou triste, acho que era...Saudade . O dia na escola foi muito tranqüilo(surpresa para mim) , depois da escola voltei para casa e comecei a arrumar minhas coisas para ir ao acampamento, quando estava fechando a mala, escutei passos na cozinha e fui ver do que se tratava, chegando na cozinha vi que era somente Paul Blofis...

–Oi, Percy!-disse ele colocando a pasta em cima da mesa e pegando uma maçã

–Oi- disse eu pondo a mochila perto da porta

–Já vai?-perguntou Paul

–Sim,Só estou esperando a carona- disse eu

Nesse momento minha mãe entra pela porta da cozinha segurando várias sacolas de supermercado, quase que automaticamente me ofereci para ajudar.

–Deixa que eu levo isso mãe- disse eu já pegando algumas das sacolas e colocando em cima da bancada da cozinha.

–Obrigada meu amor!-disse ela me dando um beijo na bochecha e me fazendo corar.

–E eu não ganho um beijo?- disse Paul

–Claro que sim!-disse minha mãe dando um selinho em Paul.

Nesse exato momento o interfone tocou e eu atendi, era o porteiro dizendo que tinha um garoto querendo subir.

–Eu já disse que não precisava avisar,vai estragar a surpresa- falou uma voz longe que reconheci na hora: Grover

–Está tudo bem pode deixá-lo subir-disse eu e depois pus o interfone no lugar

Fazia tanto tempo que eu não via Grover que até fiquei um pouco nervoso com a situação,a campainha tocou e eu fui atender.

–PERCY!!!!- gritou Grover pulando em cima de mim e quase me derrubando.

Com minha cabeça entre os braços de Grover pude ver de relance um rosto muito familiar,olhos cinzentos que me encaravam,Soltei Grover na mesma hora que reclamou por ter caído no chão,mas eu não ia deixar Annabeth esperando por causa de Grover,não é?

–Ann- disse eu indo abraçá-la- eu estava contando os segundos pra te ver- eu sussurei em seu ouvido.

–Eu também Cabeça de Alga- disse ela se soltando do abraço e corando,talvez porque minha mãe estava assistindo toda essa cena.

Minha vontade era de beijá-la até perder o fôlego ,mas, como minha mãe estava lá me limitei a dar-lhe um selinho.

–Então,vamos?- disse eu soltando Annabeth e pegando a mochila e pondo-a nas costas.

–Vamos-disse Grover se levantando

–Tchau Mãe,Paul- disse eu abraçando minha mãe e dando um aperto de mão em Paul

Saímos e fomos em direção ao elevador, eu estava louco para beijar Annabeth como se deve mas meu plano de beijá-la no elevador foi frustrado pela minha vizinha que colocou a mão para a porta não fechar e entrou no elevador.

Minha vizinha se chama Kátia e é o tipo de mulher que não passa despercebida,infelizmente eu percebi e Annabeth viu. É eu confesso que não resisti e olhei sim para a bunda dela,mas,fui interrompido por Grover que puxou minha camiseta para que eu prestasse atenção nele enquanto Kátia apertava o botão do terceiro andar.

–Percy!-disse ele de olhos arregalados.

Eu fiz sinal para que ele se calasse,afinal de contas minha namorada estava do meu lado e eu acho que ela não gostaria que eu ficasse olhando para outra mulher enquanto estava com ela. Chegamos ao terceiro andar e Kátia desceu, me virei para Annabeth e fui beijá-la, quando nossos lábios estavam quase se encontrando ela virou a cara e eu a beijei na bochecha, eu não tinha percebido mas tínhamos chegado ao térreo,Annabeth e Grover saíram e foram em direção a van do acampamento que nos esperava na calçada, eu ainda fiquei um tempinho no elevador imaginando o porque de Annabeth fazer aquilo,mas fui atrapalhado por Grover .

–PERCY,VAMOS!-gritou ele

–JÁ VOU!-gritei de volta

Entrei na van e sentei-me ao lado de grover,já que Ann estava na janela, pedi a Grover para trocar de lugar comigo e ele concordou, eu me virei para Ann e a abracei e comecei a falar em seu ouvido.

–Eu tava com tanta saudade de você- sussurrei e ela hesitou

–É,que bom pra você- ela replicou com uma voz seca

–O que eu fiz?- perguntei soltando ela

–Nada Percy!- disse ela ainda com a voz seca

–Foi por causa da Kátia?-perguntei

–Kátia- ela repetiu- é esse o nome daquela vadia?

–Sim esse é o nome dela...espera, ela não é vadia é minha amiga- disse eu surpreso com o comportamento dela

–Entendo, ‘‘Amiga’’ disse ela gesticulando as aspas

Percebi que Ann tinha visto eu olhar para minha vizinha.

–E se eu estiver, tem problema- replicou ela virando a cara e cruzando os braços.

–Eu já disse que você fica linda com raiva?-perguntei enquanto lhe abraçava

–Para, Percy!-disse ela enquanto eu beijava seu pescoço- vai lá beijar a ‘‘Kátia’’- ela falou o nome da minha vizinha sair com um tom de nojo

–Para com isso Ann, eu só tenho olhos para uma certa loira ciumenta de olhos cinza!- eu disse olhando seu olhos cinza-tempestade.

–Tem certeza?- perguntou ela

–Tenho sim- disse eu me aproximando para beijá-la.

Quando eu ia finalmente beijar Annabeth ,Argos o motorista, freou bruscamente fazendo com que eu batesse o rosto na janela.

–Aiiiiiii!-gritei enquanto tentava levantar sem sucesso

–Você está bem?- perguntou Ann enquanto me ajudava a levantar

–Sim,estou-respondi- o que aconteceu?-perguntei enquanto descíamos da van

Ao descer percebi que havíamos chegado ao acampamento, eu vi o velocino de ouro brilhando e semideuses liderados por Clarisse lutando com uma hidra, como ela foi parar ali? Bem...EU NÃO SEI!

–Temos que ajudá-los- disse eu enquanto tirava contracorrente do bolso e a destampava.

Corremos em direção aos outros. Annabeth foi atacar o monstro mas...

 

Capitulo 2 

 

Ela está com...-o médico começou e eu o interrompi

–Com o que doutor???- eu perguntei tentando apressá-lo

–Se o senhor parar de me interromper eu vou conseguir falar- disse ele

–Sim senhor, desculpe, prossiga- eu disse e fiz sinal para que ele falasse

–A Srta Chase está com 2 semanas de gestação-ele disse e nos encarou

Ao ouvir aquilo meu coração quase parou, eu seria pai? É isso mesmo? Eu acho que não escutei bem, então eu olhei para o médico.

–O que o senhor disse?- perguntei

–Que a Srta Annabeth Chase está grávida- ele disse e olhou para Ann que estava branca como a neve e não mexia nenhum músculo.

Fiquei mais uns dois minutos encarando o chão e então decidi ir embora.

–Obrigado doutor- eu disse e levantei-me

Peguei a mão de minha namorada que ainda não dissera uma única palavra, suponho que ela estava mais chocada que eu.

Saímos do consultório e eu levei Ann até um corredor onde tinha um bebedouro, enchi um copo com água e entreguei a ela, ela estava muito nervosa, a água do copo se mexia, até pensei que fosse eu, involuntariamente é claro!, mas era Ann,ela tremia de tanto nervosismo e eu a observava.

–Você está bem sabidinha?- perguntei enquanto colocava uma das mãos em sua cintura

Ela assentiu.

–Pode falar alguma coisa? Já estou ficando preocupado- eu disse

–Percy...- ela começou- desculpa, eu...se você não quiser o bebê,eu...-ela disse e eu não entendi muito bem

–Ann,não tem que pedir desculpas, afinal de contas nó fizemos juntos,não é mesmo?- eu perguntei e ela assentiu-e é claro que eu vou querer esse bebê, ele vai ser a criança mais amada desse mundo-eu disse e a abracei

–Percy, eu agradeço muito por você não rejeitar essa criança,eu não sei o que eu faria se você não o quisesse- ela disse com a cabeça recostada em meu peito

–Eu nunca rejeitaria um filho, ainda mais sendo da mulher que eu amo- eu disse e a puxei para um beijo.

Depois disso, Ann estava com uma aparência melhor e nós decidimos voltar ao acampamento para contar a novidade para Quíron.

Chegamos ao acampamento e graças aos deuses não tinha nenhum monstro dessa vez.

Fomos até a casa grande e encontramos Quíron na varanda e o chamamos para conversar.

–Então crianças, o que vocês querem me dizer- Quíron perguntou e olhou diretamente para Ann, alguma coisa me dizia que ele já sabia.

–É..Quíron...eu meio que estou....- Ann começou, mas travou

–Annabeth, você está??- ele perguntou levantando as sobrancelhas

–Quíron eu estou grávida- ela disse tudo de uma vez para o meu espanto, depois de falar suspirou fundo com que estivesse sentindo um alívio

–Grávida- Quíron repetiu- Isso aconteceu aqui?- ele perguntou

–Sim- eu disse pois percebi que esse era um assunto que Ann não queria falar com Quíron

–Bem, não há mais o que ser feito, espero que tenham mais juízo a partir de agora e que tenham certeza do que escolheram!- ele disse

–Sim nós temos- Ann disse e Quíron assentiu, logo depois se retirou

Sabíamos que Quíron não espalharia uma notícia dessas, então nem nos preocupamos em pedir sigilo, já que todos soubesse não nos deixariam em paz.

Eu e Ann combinamos em ir aos nossos chalés para enviar mensagens de íris aos nossos pais mortais, já que sabíamos que mais cedo ou mais tarde Athena e Poseidon apareceriam para nos dar uma bronca.

Quando eu contei a minha mãe de início ela ficou feliz, depois ela me deu uma bronca e no final foi compreensiva me dizendo que eu seria um ótimo pai e tal, quando terminei fui ao encontro de Annabeth em seu chalé, ela me contou como foi a conversa com o pai,disse que ele não lhe deu bronca mas sim a incentivou a seguir com a gestação.

–O que faremos agora- eu perguntei abraçando-a por trás

– Eu presumo que devemos contar a Grover, mas ele saiu em uma missão, então temos que esperar que ele volte, e esperar que Athena e Poseidon saibam para virem nos encontar- ela disse

–Será que ele vai se parecer com você?- eu perguntei e coloquei minha mão sobre sua barriga

–Eu não sei,é muito cedo pra saber, não tem nem um mês que ele está aí dentro- disse ela pondo a mão sobre a minha

–O que faremos para sustentar esse bebê?- eu perguntei

–Eu não sei,temos que pensar- ela disse e encostou a cabeça em meu peito

Ficamos ali curtindo uns 15 minutos, fomo interrompidos por...

Capitulo 6 

Por...Grover!! que vinha correndo em nossa direção com uma cara assustada.

–PERCY!ANNABETH!!-gritava ele enquanto corria em nossa direção

Geralmente sátiros são bons corredores, mas acho que Grover estava nervoso pois tropeçou e caiu aos nossos pés, eu não consegui ter outra reação a não ser rir muito, olhei para Annabeth e ela estava rindo também,mas foi interrompida por uma ânsia de vomito e correu para o mais longe possível.

–O que ela tem?- perguntou Grover estendendo a mão para que eu pudesse ajudá-lo

–kkkkkkkk,Q-q-uando ela voltar a gente te fala- falei eu tentando recuperar o fôlego e ajudando-o a levantar

Eu e Grover conversamos sobre muitas coisas, 15 minutos se passaram e Ann voltou.

–Olá Grover!- disse ela e o abraçou

–Oi Annie!- disse ele- então, porque você saiu correndo daquele jeito?

–Fui vomitar- ela disse sentando-se ao meu lado e riu ao ver a cara de nojo que Grover fizera

–E o que aconteceu, está doente?- perguntou ele assustado

–Não, melhor que isso!- disse eu e coloquei minha mão em na barriga de Annabeth

Grover entendeu o que aquilo significava, pois arregalou os olhos e ficou nos encarando durante mais ou menos uns 3 minutos

–Grover, ei, cara, acorda!!- disse eu passando a mão na frente do rosto dele.

–Você...você...você...tá grávida?- ele perguntou assustado

–É Grover! Eu estou grávida!-disse Ann

–E, eu, eu – ele começou- EU VOU SER TIOOOO!!!!- ele gritou e pulou

Eu e Ann não agüentamos e caímos na risada

–É cara, mas não grita, não queremos que ninguém saiba por enquanto- eu disse e ele me abraçou

–Parabéns!!- disse ele abraçando Ann e acariciando sua barriga

Ficamos ali conversando sobre várias coisas, inclusive bebês.Achei estranho que nem meu pai nem Athena haviam nos procurado, em geral os Deuses descobrem as coisas muito rápido.

–Grover, você sabe se aconteceu alguma coisa no Olimpo?- perguntei curioso

–Pelo que eu sei não aconteceu nada-ele respondeu- Porque?- ele perguntou me olhando

–Achei estranho que Atena e Poseidon ainda não terem aparecido por aqui para tomar satisfações- eu disse

–Não se preocupe eles com certeza vão aparecer!- ele disse elevando as sobrancelhas

Um dos irmãos de Ann apareceu e a chamou, ela levantou-se.

–Acho que vou demorar, vem me ver mais tarde?- ela perguntou

–Claro que venho sabidinha!- eu disse e a beijei

Queria que fosse um beijo mais demorado, mas ela tinha compromissos e eu iria vê-la mais tarde.

Chamei Grover para irmos até a praia, pensei que talvez assim meu pai decidisse aparecer.

Quando chegamos, havia um homem sentado na areia, um homem que eu reconheci no mesmo instante.

–Pai!- eu disse e ele virou-se

–Ah, Percy! Era com você mesmo que eu precisava falar- ele disse e olhou para Grover- A sós- ele disse e sorriu.

Grover apoiou a mão em meu ombro, assentiu e retirou-se

–Então, o que quer falar comigo?- eu perguntei me sentindo um idiota, pois já sabia exatamente o que ele queria falar

–Você já deve saber o que eu quero- ele disse e me encarou- Percy! Que irresponsabilidade! Vocês são muito jovens para isso, como vão sustentar essa criança?- ele falou tão rápido que eu fiquei tonto

–Pai, calma! Eu sei que isso não deveria ter acontecido,mas aconteceu e não tem como voltar atrás, eu ainda não sei o que fazer para sustentá-lo, mas com certeza vou dar um jeito.- eu disse e ele assentiu

–Filho,eu sei que você vai fazer o melhor,no que eu puder ajudar eu ajudarei,mas agora eu preciso ir- ele disse e me abraçou

Fechei os olhos para não ser desintegrado pelo poder de sua forma divina e quando os abri estava sozinho.Eu precisava falar com Annabeth urgentemente, se meu pai já sabia, Athena também devia saber e com certeza iria falar com Ann o mais rápido possível.

Eu não precisei procurar muito, Ann estava na frente do meu chalé, provavelmente me esperando para dizer alguma coisa.

–Oi, sabidinha- eu disse e lhe dei um selinho- Você não sabe o que aconteceu...- eu comecei mas ela me interrompeu

–Seu pai falou com você, eu sei, minha mãe me disse- disse ela fitando o chão- ela veio falar comigo, e disse muitas coisas desagradáveis de se ouvir- ela disse e fungou

–Ei, não chora!- eu disse e sentei do seu lado- o que ela disse exatamente?

–Ela disse que somos irresponsáveis e inconseqüentes, que não me ajudaria, que depois disso eu tinha provado que não era a filha que ela achou que eu fosse e que devíamos dar a criança para a adoção- Ann disse e começou a chorar

Eu cheguei mais perto e a aconcheguei em meu peito, como Athena poderia ter feito aquilo? Como pode ser tão cruel?

–Eu...eu... disse a ela que não precisamos da ajuda dela, e que ela não sabia nada sobre ser mãe e ela foi embora com raiva- ela completou enxugando as lágrimas e me encarando- eu já amo nosso filho- ela disse

–Eu também já o amo, e amo a mãe dele mais ainda- eu disse e a abracei

Eu seria pai! E precisava arrumar um emprego urgentemente, alugar um apartamento, porque é claro que eu não iria morar com minha mãe.

A semana seguinte passou-se rápido, eu tinha arrumado um emprego em um Zoo Marinho que havia em Manhattan, o salário era alto,já que eu escolhi cuidar dos tubarões.

Por enquanto eu e Ann ficamos no apartamento de minha mãe, até eu conseguir alugar ou comprar um, estava pensando seriamente em comprar, já que tinha arrumado um bom emprego, Fiz questão que Annabeth não arrumasse nenhum emprego até o médico dizer se ela podia ou não, posso estar sendo cuidadoso demais, mas não me importo, ela é a mulher da minha vida e está carregando o meu filho, não quero que ela faça coisas antes de ter certeza de que pode.

Passou-se mais uma semana,Annabeth tinha marcado uma ultra-sonografia, e eu pedi uma folga do trabalho para ir junto com ela, eu queria participar do crescimento do meu filho.

Chegamos ao consultório e Ann logo foi chamada, entramos e um médico pediu que ela deitasse em uma cama que tinha em meio a muitos aparelhos e fios.Depois de um tempo pude ler o crachá dele, dizia: Dr. Louis Johnson- Ginecologista e Obstetra, eu sentei-me em uma cadeira ao lado de Ann, o Dr. Passou um gel na barriga dela e ela se remexeu.

–Gelado?- ele perguntou e ela assentiu- Muito bem, vão querer em 3D?- ele perguntou

–Sim, vamos sim- Ann respondeu sorrindo e olhou para mim e eu retribui o sorriso

Ele pegou o equipamento, que eu sabia que emitia ondas sonoras como um microfone graças ao pouco que eu me lembrava das aulas de física.

–Então, vamos lá- ele disse e começou a passar o ‘‘microfone’’ na barriga de Ann

Logo apareceram alguns borrões no monitor e o Dr. Ajustou para imagem tridimensional e logo estávamos vendo mais nitidamente, mas eu ainda não entendia nada, como aquilo podia ser um bebê?

O Dr. Olhou assustado para o monitor e olhou para nós e em seguida para o monitor de novo, arregalou o olhos e ajeitou o óculos.

–Meu Deus!- ele exclamou assustado

–O que houve doutor, algum problema com meu filho?- Eu perguntei rapidamente enquanto Annabeth apertava minha mão e olhava para o doutor com um semblante preocupado.

–Não,não tem nada errado-ele disse- é só que...vocês poderiam por favor me acompanhar até minha mesa-ele disse com um ar sombrio

Ele nos deixou um tempo a sós durante alguns minutos para que Ann se limpasse e ajeitasse a roupa, ela estava nervos e eu não estava muito diferente.

–O que será que aconteceu com nosso bebê, Percy?- ela perguntou quase chorando

Para falar a verdade eu estava tão nervoso que me deu uma vontade de chorar, mas eu não podia, tinha que ser otimista para que Ann não se abatesse.

–Não é nada sabidinha, ele só deve querer nos dizer que é o bebê mais lindo que ele já viu no monitor- eu disse forçando um sorriso e Ann retribuiu

Eu sabia que aquela reação do médico não era por isso, mas tinha que manter a confiança para não afetar Annabeth.

Fomos até a mesa do doutor, que estava com o exame impresso em mãos, ele parecia assustado e preocupado, nós nos sentamos e eu segurei a mão de Annabeth, para que ela se sentisse mais segura, a mão dela estava gelada,suada e trêmula.

–Então doutor, o que o tem a nos dizer- eu perguntei curioso e nervo ao mesmo tempo

–Bem senhor Jackson- ele começou-eu não tenho boas notícias- ele disse, naquele momento apertei a mão de Ann e senti uma pontada em meu coração

–Seja mais claro por favor- eu disse

–Tenho ótimas notícias- ele disse sorridente e eu me acalmei um pouco

–Então diga doutor!-eu disse sorridente

–Bem,já olhei o exame muitas vezes para ver se não estava enganado, e não estou, o que eu vi realmente é verdade- ele disse nos olhando

–E o que o senhor viu?- Ann perguntou confusa, seus olhos brilhavam de curiosidade e ela estava linda.

Capitulo 7 

O médico colocou o exame na mesa, e eu pude ver imagens borradas, realmente não entendia como ele via o bebê ali, mas eu vejo monstros que milhões de pessoas não vêem, então deixei isso para lá.Ele apontou para uma imagem onde tinha quatro bolinhas, pareciam bolinhas de gude.

–Doutor, o que são essas bolinhas?- eu perguntei confuso. Ann me olhou com uma cara meio (¬¬’)

–É, Sr. Jackson, são seus filhos- ele disse e meu queixo caiu

–Meus filhos, como assim meus filhos, quantos são?- eu falei muito rápido, O médico e Ann me olharam rindo.

–São Quatro Sr. Jackson, essas ‘’bolinhas’’ que o Sr. Viu são seus filhos- disse o médico, gesticulando as aspas

Eu olhei para Ann, que chorava de alegria.

–Quatro?! Meus Deuses!- eu disse

–Então, Srta. Chase, Vai precisar tomar algumas vitaminas e alguns suplementos vitamínicos, principalmente cálcio.- ele disse escrevendo isso em uma receita

–Tudo bem doutor- Ann disse- E quando eu vou precisar voltar aqui?- ela perguntou

–Em quinze dias- ele disse e entregou a Ann a receita- até lá, repouso absoluto- ele recomendou.

Saímos do consultório.

Antes de ir para casa, eu e Ann passamos em uma farmácia que havia vizinho, compramos os remédios e fomos embora. No táxi, eu só conseguia imaginar um jeito de dizer a minha mãe que ela seria avó de múltiplos.

Chegando em casa, minha mãe estava sentada no sofá com Paul, eu me aproximei.

–Mãe- eu chamei e ela virou-se para me encarar- eu preciso falar com você- eu disse e cocei a cabeça

–Claro querido- ela disse e levantou-se

Ela abraçou Ann e eu a levei até meu quarto, preferi que fosse uma conversa a sós, para não assustá-la.Sentei em minha cama e fiz sinal para que ela fizesse o mesmo.

–Que conversa é essa que precisa de tantos preparativos, Percy?- ela disse e eu sorri

–Nada demais, só queria avisar sobre a ultra-som- eu disse e ela sorriu largamente, provavelmente ela estava gostando dessa história de ser avó, mas e quando ela descobrisse que são quatro e não só um?

–Então diga, deixe de suspense, o que aconteceu? Descobriram o sexo, é uma menina ou um menino?- ela disse tão rápido que eu mal entendi

–Calma mãe!-e disse e peguei suas mãos- não sabemos o que são ainda

–O que são? Espera... são gêmeos?- ela perguntou confusa

–Não mãe, não são gêmeos- eu disse e ela arqueou uma sobrancelha

–Então por que você falou ‘‘o que são’’- ela perguntou gesticulando as aspas

–Mãe- eu disse e suspirei- não é só um- ela sorriu-e não são gêmeos, são quadrigêmeos- eu disse por fim

Minha mãe me olhava assustada e incrédula, deve ter sido aquela cara que eu fiz quando soube.

–Mãe?!- eu chamei

–Oi! Er... desculpe Percy, essa é uma informação que demora um pouco para ser processada, não acha?- ela disse e eu assenti sorrindo- Filho, Parabéns, eu não queria acreditar, mas meu bebezinho cresceu, vai ser pai, está trabalhando, só falta mesmo casar-se- ela disse e me abraçou

Ela tinha tocado em um assunto meio delicado,Casamento, quem diria que eu um dia fosse casar? E ainda mais com Annabeth?! A vida dá muita, mas muitas voltas mesmo.

–É mãe, esse assunto de casamento nós falamos depois- eu disse e levantei-me

Chegando na sala, Paul estava no sofá, e Ann em uma poltrona, eu a chamei e fomos para o meu quarto, era meio constrangedor para mim contar a Paul, afinal de contas ele era homem, e sabia como os bebês eram feitos, e eu não queria que ele imaginasse essa cena, Annabeth com certeza não iria gostar.

Eu e ela fomos para o meu quarto, eu queria que ela seguisse as recomendações do médico, que a mandara ficar de repouso, e eu tinha que cuidar da saúde dela e dos meus filhos.

–Ann, você precisa descançar- eu disse e olhei para ela, ela estava na porta de braços cruzados me olhando com aqueles olhos cinza-tempestade enraivados

–Percy, eu estou grávida, não doente- ela disse e fez biquinho

–Mas, o médico disse que você precisa de repouso- eu disse e a puxei

Annabeth era a criatura mais teimosa que eu já conheci na minha vida, não teve jeito de eu convencê-la a tirar um cochilo, mas consegui fazê-la deitar, eu deitei ao seu lado e ela começou a falar de decoração, arquitetura e outras coisas que me deixam tonto.

Falamos de nomes para os bebês, discordamos tanto que decidimos deixar para escolher quando eles nascessem, Ann queria olhar os rostinhos e ver com que nome cada um se parecia, quando falamos dos sexos dos bebês, Ann queria dois casais, disse que era fofinho e tudo mais, eu não tinha uma preferência, Por último conversamos sobre onde iríamos morar, até onde sabíamos, nossos filhos seriam mortais, então não poderiam viver no acampamento, e o lá não é bem o lugar ideal para se criar os filho, no final decidimos que iríamos comprar um apartamento para ela decorar, claro que ela me jogaria no tártaro se eu contratasse um decorador, por fim, conversamos tanto que estávamos cansados, eu ainda me lembro de que ela virou de lado e se aconchegou em meu peito.

Assim dormimos, ali juntinhos.

Capitulo 8

Foi uma das únicas noites na minha vida que eu não sonhei com nada, nem tive sonhos e nem pesadelos.Acordei, o sol ainda não tinha nascido, olhei no relógio e eram 3:30.

Eu decidi ficar deitado para ver se conseguia dormir de novo, Olhei para Annabeth, tão tranqüila, dormindo, linda como sempre, fiquei admirando-a por um longo tempo e me perguntando o que eu tinha feito para merecer uma namorada tão perfeita, uma pessoa que eu não queria só como companheira pra vida toda, também queria como amiga.

Senti Ann se remexer e abrir aqueles lindos olhos cinza-tempestade diretamente encarando-me.

–Porque está me olhando desse jeito, cabeça de alga?- ela perguntou e fechou os olhos se aconchegando melhor.

–Admirando a perfeição da mulher da minha vida- eu disse e dei-lhe um selinho

–Hmmm, que horas são?- ela perguntou ainda de olhos fechados e com voz de sono

–4:10- eu respondi

–Ainda?acho que vou dormir mais um pouquinho- ela disse e virou-se para o outro lado

E a abracei por trás como se fossemos dormir de conchinha.

–Dormir? Hm...eu pensei que.. talvez poderíamos fazer outra coisa- disse eu sussurando em seu ouvido e beijando seu pescoço.

–Hmm, pensou é?? – disse ela virando-se e me beijando

Bem, vocês podem imaginar o que rolou, não vou entrar em detalhes, afinal privacidade é uma coisa legal! Não acham?

4 meses se passaram, eu já comprara um apartamento, parcelado em suaves prestações, é claro! Meu salário era bom, mas, não podíamos sair gastando tudo, afinal dentro de alguns meses seríamos 6 e não 2, eu estava pesquisando o preço de carros, Ann estava com a barriga enorme e sentia muitas dores, minha mãe nos visitava de dois em dois dias, mas ligava de meia em meia hora, acho que é o stress de ser avó de primeira viagem.

Eu tinha acabado de voltar do trabalho.

–Ann, cheguei!!- gritei eu da sala

–Estou no quartos dos bebês!!- gritou ela de volta

Eu fui andando até o quarto das crianças, o maior quarto do nosso apartamento, Eu já havia pintado o quarto de várias cores, porque todo dia Ann tinha uma idéia diferente, acabamos decidindo pintar de branco e cada um teria uma cor diferente de enxoval.

–Oi sabidinha!- eu disse entrando no quarto e vendo Ann sentada em uma poltrona branca olhando para os cantos, talvez estivesse imaginando como ela quer que fique, o que significa mais trabalho para mim.

–Oi !- ela respondeu e eu dei-lhe um selinho.

Ela voltou a olhar para os cantos, o quarto era enorme e todo branco,havia quatro recuos, onde colocamos os berços, quatro cômodas e um guarda roupa enorme, exagero de Annabeth. Por enquanto os lençóis eram brancos, uma pilha de fraldas estava próxima ao guarda roupa e alguns pacotes em cima do trocador, era tudo branco, afinal decidimos saber o sexo só quando eles nascerem.

Ann estava perdida em seus devaneios e nem prestou muita atenção em mim.

–Ann, eu vou tomar um banho-eu disse e dei-lhe um beijo na testa

–Hmm- foi a única coisa que escutei antes de sair

Depois que tomei banho fui até a sala, liguei a TV e fiquei assistindo baseball, Ann logo sentou-se no sofá e deitou em meu colo.

–Cansada?- eu perguntei olhando-a

–Muito- ela respondeu

– Muitas dores?- eu perguntei e comecei a acariciar seus cachos

–Sim- ela respondeu- Percy! Rápido- ela disse e puxou minha mão, pondo-a sobre sua barriga para que eu sentisse os bebês se mexendo

–Nossa, que chute forte- eu disse, provavelmente com uma cara de bobo

–É, acho que querem ser jogadores de futebol- ela disse e sorriu- E como foi o trabalho hoje?- ela perguntou e me olhou

–Normal, quando se cuida de tubarões, todo dia é perigoso.-respondi- a menos que você seja filho de Poseidon

–Eu recebi uma carta hoje-ela disse fitando-me preocupada

–Carta? De quem?- eu perguntei curioso

–De uma faculdade- disse ela reprimindo um sorriso- eu fui aceita para a turma de arquitetura do próximo ano

–Ann, que bom!- eu disse me ajeitando no sofá- era o que você queria, não era?- eu perguntei e ela assentiu

–Era, mas e as crianças, como ficam- ela perguntou preocupada

–Ann, a faculdade só começa daqui um ano e a gente dá um jeito, eu posso ficar com as crianças enquanto você estuda- eu disse e ela sentou-se olhando para mim

–Você faria isso?-perguntou ela- faria isso por mim?

–Claro que sim! Você ainda tinha dúvidas?-eu perguntei e ela negou com a cabeça- Eu sou capaz de fazer qualquer coisa para te fazer feliz- eu disse e a beijei

Ficamos conversando sobre faculdade, Ann falou tanto de arquitetura que eu fiquei tonto, mas continuei escutando para não magoá-la, pouco tempo depois nó fomos dormir.

No dia seguinte eu acordei com um grito, levantei-me o mais rápido que pude e fui ver o que estava acontecendo, chegando na cozinha vi Ann com os olhos arregalados segurando a barriga.

–Annabeth! O que aconteceu??- eu perguntei desesperadamente

–Eu não sei! Está doendo muito!!- ela disse olhando para mim com os olhos suplicantes

–Temos que ir ao hospital agora!- eu disse e ela assentiu- sente-se um pouco enquanto eu coloco uma calça e uma camisa e já volto- eu disse e ela assentiu novamente

Depois de uns dois minutos eu terminei de me arrumar, estava tão desesperado que nem pensei em que roupa vestir.

Peguei Ann no colo e fomos em direção ao elevador, eu tinha comprado um carro no dia anterior e iria fazer uma surpresa a Ann, mas as circunstancias não eram boas para uma surpresa, fomos caminhando até a garagem.

–Onde você vai?- perguntou Ann- a portaria é do outro lado

–Tem uma coisa que eu não lhe contei- eu disse e tirei as chaves do bolso- eu comprei um carro, era para ser uma surpresa, mas eles não deixaram- eu disse e apontei para a barriga dela

–Que legal Percy! E qual é o caaaAAAH- ela colocou as mãos sobre a barriga novamente e quase se ajoelhou de dor

Eu a peguei no colo novamente e fui em direção ao carro, era um carro grande,prata.

Eu a coloquei no chão abri a porta, ajudei-a a subir e a colocar o cinto.

O caminho até o hospital foi silencioso, a não ser pelos gemidos de Annabeth, chegando no hospital, deixei-a no carro para pegar uma cadeira de rodas e chamar um enfermeiro, ele encaminhou Ann até uma área restrita e disse que logo eu teria notícias.

Eu estava aflito, já haviam se passado quase duas horas e eu ainda não tinha notícia alguma, muitos médicos entravam e saiam chamando os nomes das pessoas, mas nenhum dizia o nome dela e eu comecei a imaginar o pior, como seria minha vida sem Annabeth?como será que ela estava? e meus filhos estavam bem?, essas perguntas iam me consumindo aos poucos, meus pensamentos focavam em Ann e nos nossos filhos, eu orei para todos os deuses que conhecia, percebi que ficar ali ia acabar me matando de ansiedade, então levantei-me e fui beber um pouco de água.

Capitulo 9

Eu bebi mais ou menos 2 litros de água, um senhora que estava lá perto ficou impressionada, a água me acalma, qualquer água, salgada,doce,gelada,quente. Voltei para a sala de espera e sentei-me.Depois de uns 20 minutos saiu um médico e chamou:

–O marido de Annabeth Chase- ele disse e procurou pela sala

Marido, eu não sou o marido dela, sou o namorado mais enfim.

–Sou eu!- eu disse e levantei-me

–Ah, Senhor...- ele disse

–Jackson, Percy Jackson- eu disse- Como ela está?,e os bebês? Nasceram? estão bem?- eu perguntei muito rápido, estava nervoso demais

–Agora ela está bem, mas vai ficar aqui em observação- ele disse

–O que aconteceu com ela?- eu perguntei

–Ela teve um descolamento na placenta, devido ao peso do ventre e algum esforço que ela fez- ele disse

–Mas, os bebês estão bem, certo?- perguntei

–Sim, foi um susto, mas eles estão bem, ela vai ficar em observação por mais ou menos 2 dias, e não está longe das crianças nascerem- ele disse e sorriu

–Mas, ela ainda está com 6 meses – eu disse curioso

–Sim, gestações de múltiplos, principalmente de tri ou quadrigêmeos raramente ultrapassa 7 meses- ele disse- o espaço fica apertado e eles precisam ser retirados rápido ou...

–Ou o que?- eu perguntei

–Ou podem ir a óbito- ele disse

–Eu posso vê-la?- eu perguntei

–Ah,sim, claro, por aqui- ele disse e colocou a mão em meu ombro me guiando

Chegando em frente ao quarto de Ann, entrei e fechei a porta as minhas costas, ela estava deitada e conversava com uma enfermeira que lhe aplicava um soro.

–Ann?- chamei

–Ah,Oi Percy!- ela disse

Sentei-me em uma poltrona e fiquei aguardando que a enfermeira terminasse.A enfermeira acabou o que estava fazendo e se retirou.Ann sorriu para mim, um sorriso fraco, mas já foi o bastante para eu ficar menos preocupado.Meu celular tocou, eu atendi e era o meu chefe, perguntando o porque do meu atraso, eu expliquei toda a situação, para minha sorte meu chefe era uma pessoa legal, compreensivo, principalmente comigo, todas as vezes que eu precisava faltar ele não se importava,a menos que eu pusesse o trabalho em dia, quando ele desligou eu fiquei encarando o chão. Eu sei que vocês devem estar se perguntando por que eu tinha um celular, já que era tão perigoso por causa dos monstro e tal, bem, ainda é perigoso, a diferença é que agora que estou trabalhando eu preciso, não queria e nem gosto, mas preciso.

–Ei, psssiuu, Cabeça de Alga!!- Ann me chamou

–Hã, Ah, oi! O que houve? está sentindo alguma coisa? Quer que eu chame a enfermeira?- eu perguntei e me levantei muito rápido

–Não, não é nada disso seu bobão!- ela disse sorrindo

–Ufa! Você quase me matou de susto- eu disse sentando-me- então, o que é?

–Eu perguntei se você já avisou a sua mãe?, mas você não respondeu, parecia que estava hipnotizado- ela disse e sorriu

–Ahh!Droga!, não, não avisei, esqueci completamente- eu disse e levantei-me- vou ligar pra ela agora

–Não, agora não- ela disse e eu fiquei meio confuso- Antes você vem aqui me dar um beijo- ela disse e eu me aproximei

–Então tá!- eu disse e a beijei- agora eu vou avisar a ela, senão ela depois vai brigar comigo!

–Vai lá- ela disse

Eu fui até a calçada e entrei em um beco para ligar para minha mãe, contei a ela tudo que aconteceu e ela ficou muito nervosa, mas eu logo a tranqüilizei dizendo que Ann já estava bem e os bebês também.

Quando eu ia sair do beco o mais provável aconteceu, pelo menos para um semideus com celular, um monstro apareceu, era uma dracaena, ela vestia uma armadura completa e me olhava com ódio.

–Ah! Era voccccccê messssmo que eu queria ver- ela disse e sacou a espada

Eu saquei contracorrente, bem em cima da hora, pois a dracaena atacou, eu desviei sua espada e depois deferi um golpe com contracorrente que atingiu sua armadura, lutamos por mais ou menos uns 20 minutos, eu já estava suado e sujo, as pessoas passavam e ficavam assustadas, deviam estar pensando que eu era louco ou coisa do tipo, depois de uns minutos, consegui atingi-la na perna, o que fez com que ela se desintegrasse imediatamente.

Eu voltei para o hospital,entrei no quarto e Ann me olhou com uma cara confusa.

–O que houve com você?- ela perguntou e arqueou uma das sobrancelhas

Ela estava curiosa, mas pelo menos esperou até que eu recuperasse o fôlego para responder.

–Um monstro, lá fora, na calçada- eu disse ainda ofegante

–Monstro?- ela perguntou

–É,uma dracaena, mas eu cuidei dela- eu respondi

–Mas, o que será que ela queria?- ela perguntou

–E eu que sei? Você é a filha de Athena, me responda!- eu disse e ela baixou os olhos triste

–Ann, me desculpe! Por favor! Não fiz por mal, esqueci que você não gosta que eu fale na sua mãe- eu disse e me aproximei dela

–Eu sei que você não fez por mal, se eu não tivesse discutido com ela, teria sido até um desafio- ela disse e sorriu, um sorriso forçado

–Mesmo assim, me perdoa? Ela vai perder muito mais que você com essa birra- eu disse

O céu ribombou e eu presumi que minha sogra não tinha gostado.

–Ela não gosta que digam que ela está errada!- Ann disse

–Eu sei- eu disse- Então, quer alguma coisa?água,suco,uma massagem, um beijo apaixonado?- eu disse, ela riu e revirou os olhos

–Vou querer a massagem, meus pés estão em matando- ela disse e eu sentei na ponta da cama e peguei seu pé

–Então tá!- eu disse e baixei a cabeça- nada de beijo...

–Se você fizer uma boa massagem e for um bom ajudante eu posso pensar no seu caso- ela disse e sorriu

–Ok! Mas que tipo de ajuda?- eu perguntei

–A enfermeira disse que eu tenho que caminhar um pouco, e eu estou com vontade de fazer xixi e não consigo me levantar sozinha- ela disse

–Ah,bem, eu pensei que ia ser fácil, mas eu estou cansado e não sei se vou agüentar levantar você- eu disse e continuei a fazer a massagem

–Você está me chamando de gorda?- ela perguntou e me chutou

–Não, é só que...você não está mais tão leve quanto antes- eu tentei me explicar mas ela cruzou os braços e fez biquinho

–Então tá! Vai atrás de uma mulher magrinha- ela disse e bufou

–Ann, eu não quis dizer isso, você sabe!- eu disse e me aproximei do rosto dela

–Ok, então em ajuda a levantar, ou eu vou ter que chamar um enfermeiro musculoso?-ela perguntou

–Nem um enfermeiro toca na minha mulher- eu disse, já mencionei que eu tenho um pouquinho de ciúmes dela?

–Mas você disse que está muito cansado e eu estou obesa- ela disse e eu revirei os olhos

–Eu estou cansado, acabei de lutar contar um monstro, e você não está gorda, está grávida, carregando os frutos do nosso amor- eu disse e ela sorriu, eu vi até um lágrima cair de seu olho

–Percy! Olha o que você fez!- Ela disse enxugando a lágrima, logo depois sorriu para mim, aquele sorriso que me encantava todas as vezes que eu via.

–Mas é verdade, e se você fosse gorda não teria importância, eu te amaria do mesmo jeito!- eu disse e a ajudei a sentar- quer que eu te leve no colo?

–Não precisa, só me ajuda a ficar de pé- ela disse e eu o fiz

Quando ela estava de pé, eu cheguei bem perto de seu ouvido:

–Eu te amo- eu disse e beijei seu pescoço, logo depois beijei seu lábios, um beijo doce e demorado

–Eu também te amo- ela disse e eu a abracei- agora me ajuda a chegar no banheirooouuui!- ela disse

–O que aconteceu?- eu perguntei preocupado

–Nada, só um chute! Eles estão muito agitados hoje- ela respondeu e colocou minha mão sobre sua barriga

Eu devo ter ficado com a cara de bobão que eu fico toda vez que sinto meus filhos mexerem na barriga de Ann, eu a ajudei a ir ao banheiro, ela não queria sair do quarto, então eu a ajudei a caminhar andar um pouco dentro do quarto mesmo, quando ela cansou , eu a ajudei a deitar-se e alguns minutos depois um médico chegou.

Capitulo 10 

Antes de mais nada, leiam as notas inciais e as finais tbm

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–Olá,boa tarde!- disse ele entrando no quarto e fechando a porta- Sra. Annabeth Chase?- disse ele olhando a prancheta em suas mãos e depois fitando Ann

–Sim, sou eu!- Ann respondeu

–Bem, eu vim aqui só para checar se os bebês estão bem- ele disse e se aproximou de Ann- para isso eu preciso apalpar sua barriga, está bem para você?

–Claro Doutor, se for para a saúde dos bebês, pode sim- ela disse e olhou para mim

Eu não vou mentir, estava sim com ciúmes! Aquele médico pegando nela e apalpando.

–Se doer, por favor avise, ok?- ele perguntou

–Aviso sim!- respondeu Ann sorridente

Ele começou a apalpar a barriga dela, quando chegou um pouco a baixo de seu um umbigo:

–Hmmmm!- Ann gemeu

–Está doendo aqui?- o doutor perguntou e apalpou mais uma vez

–É, um pouco- ela disse

–Vamos fazer uma nova ultra-som para checar como está o colo do seu útero-ele disse e nos olhou

–Doutor,os bebês estão bem?- eu perguntei

–Sim, estão ótimos,mas se o colo do útero estiver muito dilatado, você será papai muito em breve- ele disse e sorriu

Com isso, ele nos avisou que Ann faria o exame dali a alguns minutos e saiu.

–Eu nem acredito,Percy! Eles podem chegar a qualquer momento e nós não estamos preparados, não trouxemos as roupinhas!- ela disse preocupada

–Ann, nós damos um jeito, eu posso ligar para minha mãe, ela passa lá em casa e pega roupas pra você,as roupinhas dos bebês e o que você precisar- eu disse, me aproximei dela e pousei minha mão sobre a sua barriga

–Você poderia ir!-ela disse e segurou minha mão

–E deixar você aqui sozinha? E se alguma coisa acontecer?- eu perguntei

–Cabeça de Alga, não vai acontecer nada, eu peço ao médico para esperar você chegar antes de fazer o exame, tudo bem?- ela perguntou e me olhou com aqueles lindos olhos cinza-tempestade, e eu não conseguia negar nada a ela quando ela me olhava daquela maneira.

–Mas...- eu comecei, mas fui interrompido pelo olhar de Ann- Ok, eu vou, você só precisa me dizer o que trazer

–Tem duas bolsas no quarto dos bebês:uma branca e uma marrom, na branca estão as roupas deles e a marrom estão minhas roupas, já está tudo pronto,é só pegar- ela disse

–Está bem,eu vou em casa, tomo um banho rápido e já volto- eu dei-lhe um beijo na testa e fui

Como combinado, eu fui em casa,tomei um banho,peguei as malas, no caminho até o carro eu liguei para minha mãe e expliquei toda a situação, Minha mãe estava viajando, em um curso, e Paul estava com ela.O caminho até o hospital foi mais rápido, talvez porque dessa vez eu não estivesse tão nervoso e preocupado, cheguei ao hospital e entrei direto.

–Ann?-chamei

–No banheiro- ela respondeu

–Eu trouxe as malas,e tomei um banho, agora estou cheiroso, só pra você!- eu disse

–Ahhh, agora sim!- disse ela saindo do banheiro com um pijama do hospital que realçava sua barriga enorme

–Por que você está com essa roupa?- eu disse e segurei o riso

–É para o exame, e porque você está rindo?- ela perguntou

–Nada, É só que você ficou diferente nessa roupa-eu disse e me aproximei para abraçá-la,o que não era uma missão muito fácil, já que tinham 4 pessoinhas no meio

–Sei, o médico disse que vem daqui a uns 20 minutos para fazer a ultra-som, enquanto isso, você bem que poderia me fazer uma massagem, não acha?- ela perguntou

–hãã,não sei...É claro que eu faço- eu disse- Onde?

–Nas costas, mas antes eu preciso sentar- ela disse indo em direção a cama

–Deixa que eu te ajudo, vem- eu disse e ajudei-a a sentar na cama e sentei-me atrás dela

Comecei a fazer a massagem e dar-lhe beijinhos no pescoço, fazendo-a se arrepiar, Alguns minutos depois o médico entrou com o equipamento e pediu para que ela deitasse, logo veio uma enfermeira ajudar, ele começou a ultra-som, parando bem abaixo do umbigo de Annabeth.

–Bem, como eu previa, o colo do seu útero se esticou o máximo possível,e os bebês não vão agüentar ficar aí por muito tempo a partir de agora- ele disse- Eu aconselho você a fazer o parto ainda hoje ou mais tardar amanhã- ele disse olhando Annabeth

–Claro doutor, tudo para o bem estar dos bebês- ela disse

–Muito bem,faremos o parto hoje ou amanhã?- ele perguntou

–Hoje- eu e Ann respondemos em uníssono

–Providenciarei as coisas para a cesárea, ah! Mais uma coisa, os bebês nascerão prematuros, provavelmente ficarão na incubadora por alguns dias até poderem ir para casa- ele disse, olhou para Ann e se retirou

Ann me olhou assustada,suplicante para que dissesse alguma coisa.

–Ann, não se preocupe- eu disse e me ajoelhei ao lado da cama- eles vão ficar bem!

–Mas Percy, o doutor disse que eles vão ficar na incubadora- ela disse e me olhou com os ohos cinza tempestade cheio de lagrimas

–Isso é porque eles são muito pequenininhos, você sabe disso melhor que eu- eu disse e afaguei seus cachos

–Disso eu sei, mas, eu não sei... mesmo sabendo o motivo...eu... fico com medo por eles,Percy, eu os amo muito e tenho medo de perdê-los- ela disse e deixou cair algumas lágrimas

–Ann, vai ficar tudo bem, eles vão ficar bem,e logo,logo estaremos com eles em casa- eu disse, levantei e dei-lhe um beijo na testa, o que pareceu acalmá-la

–É, você tem razão, afinal se eu pensamentos negativos atraem coisas negativas- ela disse

–Exatamente, olha, eu trouxe o que você pediu- eu disse e apontei para as malas

–Que ótimo, será que a cirurgia está próxima?- ela perguntou enquanto eu sentava na poltrona

–Eu não sei- eu disse e dei de ombros

Poucos segundos depois um médico entrou:

–Sra. Annabeth Chase?- ele perguntou e Ann assentiu-Eu sou o Dr.Junge, seu anestesista, sua cirurgia será daqui a uns 40 minutos e eu vim aplicar a anestesia- ele disse e sorriu

–Nossa, eu passei 6 meses imaginando esse momento, mas estou bem mais nervosa do que achei que estaria-ela disse

–É normal,mas não precisa se preocupar, em algumas horas você será mãe- ele disse e sorriu- eu preciso que você sente- ele disse

–Ah,sim, eu só preciso de uma mãozinha,Percy?-ela chamou

–Ah, sim, com certeza- eu levantei e a ajudei a sentar

O médico aplicou a anestesia e Ann ficou mole e logo não estava sentindo mais nada, levaram ela para o centro cirúrgico e me mandaram trocar de roupa, sim, eu queria ver meus filhos nascerem, afinal não é todo dia que você se torna pai de quadrigêmeos.

Logo que me troquei, caminhei até a porta da sala onde Ann estava e pediram para que eu esperasse, eu estava

Capitulo 11

Seguinte isso nao é um capitulo ok?

Eu estou aqui pedindo pra vcs me recomendarem fics pq nao tem nada pra eu fazer aqui em casa (mentira tem a casa de hades pra ler, mas eu estou sofrendo com esse livro).

Eu até poderia escrever mais alguns capitulos da minha fic, mais ela ja esta pronta, sim ela esta la no meu caderninho, so falta digitar, mais a preguiça deixa?

Fics de preferencia:

–Terminada: nao gosto de esperar pra ler os proximos capitulos, eu moro de curiosidade (ok, eu faço isso com vcs, é que eu sou cara de pau).

– Não tenha HENTAI : eu acho hentai nojento (nada contra quem escreve e quem curte).

–Se vcs acharem uma que se passe na escola eu ficaria feliz, eu gosto desse tipo de fic em que os semideuses sao apenas adolescentes comuns.

É isso minhas lasanhas, pra nao deixar muito eu vou colocar a letra da minha musica preferia aqui:

Who Says

Wouldn't wanna be anybody else

Hey

 

You made me insecure

Told me I wasn't good enough

But who are you to judge

When you're a diamond in the rough

I'm sure you got some things

You'd like to change about yourself

But when it comes to me

Wouldn't wanna be anybody else

 

La na na na na na na na na na na

La na na na na na na na na na na

 

I'm nobeauty queen

I'm just beautiful me

 

La na na na na na na na na na na

La na na na na na na na na na na

 

You've got every right

To a beautiful life

C'mon

 

Who says

Who says you're not perfect

Who says you're not worth it

Who says you're the only one that's hurting

Trust me

That's the price of beauty

Who says you're not pretty

Who says you're not beautiful

Who says

 

It's such afunny thing

How nothing's funny when it's you

You tell 'em what you mean

But they keep whiting out the truth

 

It's like a work of art

That never gets to see the light

Keep you beneath the stars

Won't let you touch the sky

 

La na na na na na na na na na na

La na na na na na na na na na na

 

I'm no beauty queen

I'm just beautiful me

 

La na na na na na na na na na na

La na na na na na na na na na na

 

You've got every right

To a beautiful life

C'mon

 

Who says

Who says you're not perfect

Who says you're not worth it

Who says you're the only one that's hurting

Trust me

That's the price of beauty

Who says you're not pretty

Who says you're not beautiful

Who says

 

Who says you're not start potential

Who says you're not presidential

Who says you can't be in movies

Listen to me, listen to me

Who says you don'tpass the test

Who says you can't be the best

Who said, who said

Won't you tell me who said that

Yeah, oh

 

Who says

Who says you're not a perfect

Who says you're not worth it

Who says you're the only one that's hurting

Trust me

That's the price of beauty

Who says you're not pretty

Who says you're not beautiful

 

Who says

 

Pronto agr eu to feliz

Capitulo 12

Eu confesso que fiquei nervoso eu nunca tinha sido pai antes e eu estva ali vendo o nascimento dos meus quatro fihos. Annie estava desacordada por causa da anestesia

mais estava linda.

O doutor fez o corte e foi tirando varias coisas dentro da barriga da Annie e logo em seguida ja se ouvia choros eu nunca tinha visto tanto sangue desde a batalha contra cronos.

o doutor tirou a primeira criança e era uma menina linda e eu me apaixonei desde o primeiro momento que eu a vi. Logo em seguida vieram mais uma menina e dois meninos

todos lindos com a pele branca como a annie cabelos cor de mel e olhos verdes eram as crianças mais lindas do mundo.

eu nao sabia como segurar um bebe entao fiquei observando a enfermeira limpar, pesar e medir as crianças além de fazer alguns exames.

 

Annie foi para a marternidade e ela e a enfermeira estavam cuidando dos bebes quando eu cheguei. Fiqueu paralisado ao ver as pessoas mais importantes da minha vida em

um quarto (tirando a enfermeira) quando eu entrei a enfermeira nos deixou a sós com nossos filhos. Eu dei um beijo em Annabeth e um beijo em cada um de nossos filhos:

–Eles sao lindos nao sao?- disse Annie

–São sim nao pensei que seria capaz de fazer coisinahs tao lindas -respondi.

–Presisamos escolher os nomes

–Certo -respondi- você escolhe os nomes no primeiro casal e eu do segundo

–Tudo bem -disse ela- eu gosto de......acho que......ela combina com Melissa e ele com Logan

–Eu gostei -disse- minha vez, hã.....bem acho que ele combina com...... James e ela com.........Ciara

Ela sorriu pra mim e eu retribui, então chamei a enfermeira para fazer a ficha de nascimento deles

Os bebes foram para incubadora pois nasceram prematuros e eu ficava pra lá e para cá indo no quarto ver Annie e na meterninade ver os bebes.

Três dias se passaram e Annabeth recebeu alta mais os bebes ainda nao precisavam ficar na encubadora ate pelo menos 1 mes de vida.

Annabeth decorou o quarto de azul e verde para os meninos e rosa e roxo para as meninas e confesso que o quarto ficou lindo

Quando as crinças sairam da maternidade minha mae e Paul foram visitar

–Nossa nunca pensei que pudesse ter netinhos tao lindos -disse minha mae -Percy e Annabeth cuide bem deles

–Vamos cuidar Sra.Jackson -disse Annie.

–Eles sao as coisas mais lindas que eu ja vi-disse Paul

–Obrigado fui eu que fiz -disse com orgulho

–Oh, puxa vida Paul olha a hora -disse minha mae-vamos nos atrasar para o jantar

–Jantar? -perguntei

–sim, eu e Paul vamos jantar com alguns amigos

–Ah, sim divirtam-se -disse

–Obrigada meu amor!-disse minha mae.

–Ate mais- disse Paul se despedindo de nós

Paul era um homen bem serio mais era legal

A primeira noite com as crinaças em casa foi dificil as crianças choraram a noite inteira e eu e Annie nao sabiamos o que fazer, nunca fomos pais antes.

–PERCY!!!a Ciara esta com a frauda suja -gritou Annie- pode troca-la?

–Posso mas eu estou fazendo o Logan dormir- respondi- vai voce

–Eu nao posso Cabeça de Alga estou com James e Mel ''pendurados'' no meu peito.

Finalmente as crianças se acalmaram e eu e Annie nao tivemos outra escolha ah nao ser dormir na poutrona do quarto dos bebes. E assim foi a primeira noite

com nossos filhos.

Na manha seguinte bem cedo tocaram o interfone e eu atendi ate que......

Capitulo 13Percebi uma voz familiar dizendo:

–Ah cara, ja disse, Percy me conhece a anos, nao é necessario informar ele que eu estou subindo

–Ok -disse o porteiro- pode subir -ele se voltou para o interfone e disse- desculpe Sr.Jackson parece que é uma surpresa..

–Sem problemas Bob, -disse- e nao precisa me chamar de ''Sr'' , eu nao tenho nem 20 ainda, isso é meio bizarro

–Ah, sim Se...que dizer, Percy, até mais, tenha um bom dia

–Você também -respondi

Assim que desliguei o interfone, alguém bateu na porta

–Grover - gritei antes de abrir a porta

–Percy, cara como você sabia que era eu?

–Senti seu cheiro de bode de longe

–Poxa, isso é bulling, eu deveria.... -alguém pigarreou atras de Grover, uma garota alta, forte e com cabelos castanhos

–Clarisse? -perguntei surpreso- a que devo a honrra?

–Vim aqui para...ela foi interrompida

–Puta que pariu Percy, será que você pode me ajudar? Tem QUATRO fraudas pra trocar, QUATRO mamadeiras pra fazer e QUATRO filhos pra cuidar -gritou Annie (ela sempre tem muito bom humor de manhã)

Começei a rir e Grover e Clarisse me acompanharam

–Por que você esta rindo? -disse Annabeth ao sair do quarto com um monte de HIPOGLOSS na cara

–Porque você esta com pomada de bunda no rosto

Ela passou pomada nos labios e me beijou, e cara, foi horrivel, não o beijo, mais o gosto de pomada.

Ela avistou Grover e Clarisse atrás de mim e disse:

–Querem beijo tambem?

–Claro- disse Grover- mas sem pomada

Ela riu e entrou no quarto, eu segui ela com as visitas, Annie começou a trocar as fraudas, e, ja que ela fazia isso bem melhor que eu, resolvi nao atrapalhar

Ela e Clarisse começaram a conversar sobre assuntos do acampamento quando Logan jogou um ''jato'' em Grover

–KKKKKKKKKK- riu Clarisse ate nao aguentar mais

–O bom filho, a casa torna- disse eu rindo mais ainda (N/A Não sei se o ditado é assim msm, mais finge que é)

Todos rimos bastante e Annie disse:

–Percy limpe isso ok?

–Ué por que eu?- disse ainda rindo

–Porque vc é o Senhor Supremo do Banheiro

–ok, mais nao estamos no banheiro, estamos no quarto

–Limpa isso logo, porra

–Sua educação sempre me surpreende- disse Clarisse

–Sim, -disse- ela ficou um pouco ''sensível'' após a gravidez

–Percebi, ei menino-bode, vamos andando, não quero perder a caça a bandeira, poli minha lança onten.

–Sim senhora- disse Grover

Eles se despediram e foram embora.

Virei para Annie e ela tinha acabado de por os bebes no berço, e MEUS DEUSES ele estava ainda mais gostosa depois da gravidez

Ficamos la sentados no sofá o resto do dia, as vezes os bebes incomodavam mais eles dormiam rapidamente e eu e Annie resolvemos dormir tambem. Quando era umas 18:00

eu fiu tomar banho e assim que entrei de deparei com ela

–Percy Jackson a quanto tempo

SIM, TINHA UMA FURIA NO MEU BANHEIRO

–Como você entrou aqui?

–Isso nao vem ao caso -ela voou pra cima de mim.

Annabeth entrou no banheiro e viu a Sra. Doods, pegou sua adaga que surgiu nao sei de onde e acertou a cabeça da furia, que se desfez em pó. Após matar a fúria, o cano estourou

–Bom trabalho Senhora Suprema do Banheiro

–Obrigada,vou te esperar na sala, nao se meta em problemas.

–vou tentar

Capitulo 14